experimenta

Associações e Instituições — Co-Fundadora, Presidente
Lisboa, Portugal, 2024

Co-fundadora e Presidente da associação cultural experimenta, fundada em 1998 e a que preside desde o ano 2000.

Co-desenhada e co-fundada em conjunto com Marco Sousa Santos e José Viana em 1998, a experimenta é uma unidade de produção de conhecimento e um pólo difusor de conteúdos nas áreas do design, arquitectura e cultura em geral baseada em Lisboa, tendo-se tornado uma das mais importantes associações culturais do país ao longo dos já 26 anos de existência e com enorme repercussão e trabalho internacional.

Envolvendo equipas criativas, de gestão, de produção e de comunicação de referência ao longo dos seus anos de actividade, entre os quais se destacam João Paulo Feliciano, Pedro Gadanho, Inês Lamim, Levina Valentim, Marina Gomes Alexandre, Mário Carneiro, Teresa Oliveira, Patricia Domingos, Miguel Vieira Baptista, Fernando Brízio, Ana Caldeano, Paula Melâneo, Marco Reixa, Nuno Luz, Pedro Franco, Max Bruinsma, Ed Annink, Emily Campbel, Joseph Grima,  Stefan Sagmeister, Hans Maier-Aichen, Mateo Kries, Tiago Machado, Luis Ferreira, Margarida Vilhena,  Joana Morais e Miguel Corte-Real, entre outros, bem como diversos parceiros  colectivos da sociedade civil e de carácter institucional, a sua actividade está enraizada na contemporaneidade, explorando vários campos de criação artística e produção material e conceptual, assumindo o design como disciplina operativa e metodologia de trabalho,

Um dos projectos fundadores e mais emblemáticos da experimenta foi a EXD, a Bienal experimentadesign, que aconteceu em Lisboa de 1999 a 2017, tendo tido uma edição em Amesterdão em 2008. A associação desenvolveu também, ao longo dos anos, inúmeros projectos nacionais e internacionais, trabalhando com mais de 51 países.

A grande maioria dos projectos da experimenta foram oferecidos ao publico nacional e internacional de modo gratuito, tendo sido financiados através de protocolos com o Estado, as autarquias, instituições e empresas, nacionais e internacionais, bem como recorrendo a fundos comunitários através de candidaturas.

A associação nunca usufruiu de nenhum subsidio financeiro regular de apoio ao seu trabalho e desde 2015 que financia os seus projectos exclusivamente através de fundos gerados por prestações de serviços,  parcerias e co-produções com privados e institucionais, candidaturas a fundos europeus ou nacionais, do trabalho pro bono da sua direcção e de investimento próprio de associados.

A experimenta esteve primeiro no atelier da Protodesign, de Marco Sousa Santos e José Viana, no Bairro Alto, em 1998. Passou depois para a Rua dos Douradores, na Baixa Pombalina e no ano 2000 passou a estar sediada num atelier da Câmara Municipal de Lisboa, nos Olivais, ao abrigo de um protocolo com a mesma, até ao ano de 2009.

Nessa data volta ao centro da cidade, desta vez para o Chiado, e instala-se no Palácio Quintela, na Rua do Alecrim, passando depois para o Convento da Trindade, fruto de um protocolo com a Central de Cervejas, empresa privada proprietária de ambos os imóveis, tendo desenvolvido uma intensa programação cultural nos dois locais.

Desde 2014 que tem escritório próprio na Rua da Trindade 1, no Chiado.

Hoje a experimenta continua a promover um conjunto de iniciativas ligadas à cultura, economia, sustentabilidade e coesão social, numa óptica exploratória e interdisciplinar e de parcerias nacionais e internacionais.

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